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Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?
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Promete saber ser amiga (o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?
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Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?
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Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e, portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?
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Promete se deixar conhecer?
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Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
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Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
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Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?
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Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com a própria solidão, que casamento nenhum elimina?
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Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?
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Sendo assim, declaro-os mais que marido e mulher: declaro-os maduros.
Ao trazer os votos para uma linguagem mais familiar e direta, talvez o pastor tenha conseguido fazer as pessoas entenderem as condições da aliança que os noivos normalmente fazem sem o perceber. Eu me lembro que, enquanto o noivo ia concordando com os votos que o pastor lia, uma tia da noiva, que estava logo atrás de mim, comentava: “A Bia encontrou o homem perfeito”!
De fato, o casamento é um ato muito sério, no qual empenhamos nossa palavra em um pacto, quiçá, indissolúvel. Muitas pessoas têm se preocupado tanto com as cláusulas de contratos, quando o assinam, sem perceber que a aliança é um compromisso muito mais sério do que um contrato, e suas “cláusulas”, nada mais são, no caso do casamento, do que os votos e promessas que fazem os noivos.
Que as pessoas se conscientizem de seus atos, e assumam as responsabilidades inerentes a cada compromisso assumido. Que as pessoas valorizem a palavra que professam. Hoje em dia, graças a Deus, ninguém é obrigado a se casar, mas se fizerem essa escolha, que o façam com consciência e responsabilidade.
Beijinhos…
O texto acima…. é de Martha Medeiros.Martha Medeiros é uma jornalista e escritora brasileira. É colunista do jornal Zero Hora de Porto Alegre, e de O Globo, do Rio de Janeiro
Caro Alfredo o texto na realidade pertence mesmo a Mário Quintana e é chamado ” Promessas Matrimoniais”
Não. É de Martha Medeiros mesmo, e foi extraído desse livro: http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/2680746/montanha-russa-col-lpm-pocket/&PAC_ID=26353
keila Cardoso Joel esses votos sao pra voce meu amor .te amo.!!!!!!!!!!!!!!!
Gostei muito dos votos!!!
Olha, vivi esse Amor Maduro…até que a morte nos separou.
Gostei muito da sua postagem, era o que eu estava procurando. No entanto, fica o alerta: o texto não é do maravilhoso Quintana e sim da Martha Medeiros, publicado em seu livro “Montanha-Russa”. A escritora fez o esclarecimento eu seu blog. É normal a confusão, vários textos dela são atribuídos a ele, mas é bom dar os créditos certos. Abraços!
adorei pode ser de quem for mas tem tudo a ver com a vida conjugal bem resolvida.
Foi fácil descobrir a autora das Promessas Matrimoniais: Martha Medeiros. Agora faz sentido! A crônica tem mesmo o jeito dela.
E não há dúvida quanto à autoria: está no site pessoal da cronista, no portal Terra[1]. Na net, esse texto aparece como sendo da
verdadeira autora em apenas 26 sites. E aparece atribuído a Mário Quintana em 139, quase todos mantidos por gaúchos.
Martha Medeiros também é gaúcha, de Porto Alegre, onde Quintana viveu quase toda a sua vida e onde morreu,
em 5 de maio de 1994[2]. (O prédio do antigo Hotel Majestic, onde ele viveu de 1968 a 1980, foi transformado na Casa de Cultura
Mario Quintana, um espaço vivo e dinâmico, freqüentado por jovens intelectuais admiradores do poeta.)
Independente do estilo, um mínimo de aritmética é suficiente para estabelecer que aquele texto não pode ser de Mario:
começa referindo-se a algo que foi escrito pelo(a) autor(a) em 1998, ou seja: tem de ser posterior a 1998. Mario,
no entanto, morreu em 1994; não poderia, portanto, tê-lo escrito.